Capítulo 23 - The love won

– Nós nunca tivemos... Você é doida! Ele desistiu de fugir deve ter uma semana só.

– Nossa, só isso? Pareceu uma eternidade.

– Filha, cheguei. – SeuNome ouve o barulho da porta.

– Zoe, tenho que fazer uma coisa!

SeuNome desce as escadas correndo e vai em direção ao pai, lhe dá um abraço apertado, e de sue bolso cai a mesma foto. Amassada mais cai.

– Pai! Eu te amo muito Pode ter certeza disso!

– O que deu em você?

 – Me desculpa por tudo, sério! Eu vou tentar estudar mais, entrar nos eixos e ingressar na faculdade que você quer! Eu já perdi a mamãe, não posso te perder, nunca, nunca, quero você sempre comigo.

– Tudo bem filha, mas o que deu em você?

– Nada pai. Eu só te amo muito, e nunca quero que esqueça.

– Tudo bem... Eu trouxe donuts...

– Pai. Não. Eu quero comer comida brasileira. Eu sei fazer, você sabe que antes de morrer a mamãe me ensinou a fazer muitas coisas. Sem brincadeira, sinto falto de arroz, feijão, e ovo! Te juto.

– Tudo bem então, que tal irmos ao supermercado?

– Sim! A Zoe está aí, mas vou avisá-la.

– Não precisa, já estou de saída, minha mãe mandou um torpedo. Tchau senhor, tchau SeuApelido – e sai.

***

De madrugada, a menina se pega em flashes de sua vida. Mas, principalmente, lembranças sobre sua mãe.

Do nada se pega olhando a lua, lembrando. Na infância, todas as vezes que ela implorara para sua mãe... Sei lá, brincar de barbie com ela... Na pré-adolescência morrendo de raiva porque a mãe não deixava ir na  casa de um amiga, e o início da adolescência, a qual SeuNome chegava a dizer em certos momentos que odiava a mãe. Tão idiota para quem ainda não perdeu, e tão doloroso para quem já passou por isso. Uma lágrima cai. Nunca mais poderá existir aquele abraço que tinham sempre. Aquele abraço. O único que pode confortar. Ela se pegava sentindo falta até das discussões. Mas chegou a hora de partir, chegou a hora de ela ir para uma terra desconhecida, de partir. De... Sabe, SeuNome ainda não entendia. Mas ficar perguntando a si mesma o porque, seria perca de tempo. O que ela deveria ter feito, era aproveitar. Mas era incrível como ela sentia que sua mãe estava bem a sua frente. Ela lembra de cada detalhe. Sem tirar nem por. E a saudade que domina o peito. As reviravoltas. As confusões. Tantas brigas, suspensões, machucados que supostamente sumiram rápido, e a vida ainda não resolvida. E por último, Liam. Fingir que está tudo bem, já não cabe a mais ninguém. Do mesmo jeito que o ama, ela tem medo e desconfiança.

Liam desistira de ligar para SeuNome mais um vez, deitara na cama e começou a pensar antes de dormir. Mas especialmente pensar nela. Em seu jeito meigo e tudo que ele sentia por ela. E uma onda de arrependimento bate por que...

SeuNome ouve o barulho do celular apitar. Trinta e cinco chamadas perdidas. Todas do Liam. Soltou o celular e voltou a admirar a chuva, ainda pensando. Mas dessa vez em Liam. Porque tinha o conhecido assim, porque ele se tornou familiar... Em breve tudo voltaria. A chuva reduz e se tornam apenas respingos.

De repente alguém aparece no tronco da árvore, indo em direção a janela, Liam.

SeuNome abre rapidamente, e ele entra.

– Ainda bem que você entrou, se não eu iria acabar pegando um resfriado. Nem me molhei tanto. Estava garoando.

– Sério, eu não estou bem.

– E quem disse que eu vim aqui para causar seu mal. Acho melhor você ir dormir, é sério.

SeuNome caminha em direção a cama. Deita-se e dorme.

Liam a observa, quase caindo de sono ele decide ir para casa. Para ele, o tesouro já estava descansando.

Ao chegar, ele toma um banho quente, coloca um pijama qualquer, apaga as luzes e vai dormir.

O pai da menina, ainda antes de dormir, pega a foto já amassada, e  muito, olha, pela última vez no dia. Sorri e diz:

– Boa noite meu amor.

E apaga o abajur.

EU FALEI QUE SERIA TÃO INÚTIL E CURTO QUANDO O OUTRO, POR ISSO POSTEI HOJE! COMENTEM POR FAVOR