The love won Capítulo 3.

7 de jul. de 2013 | | |
09 da manhã.
Sente uma brisa bater no rosto, já era de manhã. Ouvir o som das crianças brincando lá fora, parecia sinal de que teria um dia de sol. Até que enfim. Ainda bem que hoje não tinha aula, quero que todos esqueçam o episódio constrangedor que ela passara. Ela teria que aprender a ser feliz. Somente hoje ela queria ser um pouco feliz, só hoje. Tentara ao máximo esquecer-se do acontecido. Sua mãe uma vez disse que não queria que ela ficasse reclamando e choramingando se ela se for. Ela se foi, está muito doloroso. Mas, somente hoje precisa mostrar a ela mesma do que eu sou capaz de fazer.
Secou os olhos, abriu as janelas e foi em direção ao banheiro. Seu pai tinha saído. Tomou um banho e vestiu uma roupa velha. A casa estava uma zona. Se fosse sua mãe já teria arrumado tudo. Agora ela era a mulher da casa. Decidiu fazer isso para ver se ocupava a sua cabeça e para ver se não chorava mais, porque daqui a pouco seus olhos não vão nem abrir mais de tão inchados, e seu nariz iria ficar tão entupido que não conseguiria nem respirar.
Colocou uma música contagiante. Para ver se adiantava. Era uma música que ela não ouvia a séculos.
Começara guardando suas roupas que ainda estavam na mala. E quando viu, ela já estava dançando.
Sua mãe a olhava. Ela era um espírito. E sorriu ao ver a filha feliz depois de sua ida.
Ela ia pegando uma, dançando, outra, dobrando e dançando. Dobrou sua cama, e em menos de minutos seu quarto estava organizado. Colocou outra música alegre. Desceu as escadas, arrumou a cozinha, e quando ia arrumar a sala, viu a foto e uma xícara de café na mesa central.

Acabou a felicidade. Ela já viu lágrimas brotando, ela abraçou a foto, e queria tanto um abraço de verdade... Dela.
Sentiu então tanta dor no coração, e decidiu se trancar no quarto de novo, desligar a música alegre, e dormir. Simplesmente esquecer de que o mundo existe.
Dia seguinte – Á caminho de Boarding High School – 08 da manhã.
No carro de seu pai, que dirigia tranquilamente, a garota estava com os tradicionais fones de ouvido.
Ao chegar na escola, ela já entra de cabeça baixa. Ao entrar na sala, varre a mesma caçando Payne. O acha. Ela então suspira e vai em direção ao seu lugar, tentando ao máximo não encarar aquele garoto.
Logo Matt veio enchê-la de problemas. Ela nem prestou atenção, mas tinha algo relacionado a TV... Nada tão interessante.
O professor entra na sala, ela se encolhe mais ainda na carteira, pega os cadernos e faz o que se pede, em constante silêncio.

Ao contrário da garota, Payne a fitava, seus belos cabelos, sua pele, seu rosto ainda parecendo tristonho, e com uma vontade imensa de abraça-la.
Ele também se sentia sozinho, ele tinha problemas, arrependimentos de coisas que fez, mas... O que ele mais queria saber, era se ela sofria do mesmo. Com seus fones e touca, o garoto a fita, e a cada palavra da música, ele repara em um dos detalhes da moça. Mas desde que entrou nessa escola, ou seja, antes de ontem, não desgruda de Matt. Seria meio esquisito fitar constantemente uma garota que tem namorado – ele pensa.

Matt fitava a garota. Ele só queria saber porque ela estava assim. Segundo ao que ele viu na TV, sua mãe tinha sido morta violentamente, mas porque ela parece sofrer por algo mais? Parece que ela é vazia, que falta algo ou alguém pra ela.

Intervalo do ensino médio – 10:03 da manhã.
Ao chegar no grande pátio, SeuNome não pegou nenhuma bandeja, pois não estava com nem um pouquinho de fome. Somente se direcionou (obrigada) para a mesa de Matt e os outros.
– Ai que droga! O meu batom novinho da Channel  quebrou! – Abbie disse.
SeuNome ri do desespero da patricinha.
– Cara! Preciso contar pra vocês! Eu tive um sonho bem gótico e bizarro! Foi muito legal. Sangue, vampiros, possessão... – Diz Zoe
SeuNome cerrara os olhos.
– E gente... – o ‘nerd’ Andrew se manifesta -  Eu consegui o R2D2 da coleção do Star Wars que anda e fala... Melhor que isso só um videogame novo.
Agora eu sei que nerd é diferente de cdf.  – SeuNome pensa
– Ai gente, me poupe vai! – Diz Caio – E Zoe, abaixa esse volume que consigo ouvir Evanescence daqui!
– Ah me chupa vai – Zoe da o dedo do meio pra ele, e só faz aumentar o som, e morder o bolinho que estava em sua mão.
Ao contrário de todos, falando sobre seu interesse, Matt fitava SeuNome. Brasileiros eram assim? Sem cor, sem sentimentos, sem alegria?

SeuNome permanecia observando a briga entre gostos das pessoas á mesa e se divertindo. Como é que foram colocar roqueiros com fãs de hip-hop com patricinhas com skatistas?

Liam estava naquela mesa vazia, com os fones. Com pequenas lágrimas caindo e os olhos fixos na garota brasileira que se destacava no meio dos outros. Eram tantas dúvidas á respeito dela, que ele nem conseguia organizar a confusa e repleta de pensamentos cabeça. Como uma garota tão normal e igual as outras pode ser tão diferente das outras? Ok. Não tem sentido, mas pra ele, tinha todo o sentido do mundo.

Casa de Liam Payne – 18:08.
Ele poderia continuar sentindo a brisa leve que batia em seu rosto. Mas com tudo isso, acabou lembrando do que cometeu, do que passou... E já tinham lágrimas em seu rosto. Se bem, o que um garoto de dezesseis anos poderia fazer de tão grave? Mais do que você imagina.
Ele não devia ter mentido daquele jeito.
Olhei em volta, e encontrei Abbie no meu quarto.
– Meu Deus! Como entrou aqui?
– Sua mãe não está em casa, ninguém está aqui. Você deixou a porta aberta.
Corri para a sala, a puxando pela mão e a obrigando que fosse embora.
– Qual é gatinho? Eu sei que você me quer.
Não. Não era ela que ele queria. Mas ela era... Gostosa.
– Vá embora!
Ela riu, fechou a porta, a trancou e se virou para Liam, o beijando.
A princípio, ele não fez nada, apenas sentiu a língua de Abbie invadir sua boca, o deixando com desejo.
E logo as mãos dele percorriam as costas do corpo de Abbie. Pararam para respirar, e logo voltaram. Ele percorria lentamente, e ao parar em um lugar que ele possa ‘explorar’ ele simplesmente apertava, e isso a deixava doida.
E logo o beijo ia tomando um ritmo tão rápido que eles já estavam em uma cama, e ele, sentindo as unhas dela arranharem suas costas. Ele poderia sentir aquilo, mas só por enquanto.
Dia seguinte –Rumo a Boarding High School.
SeuNome estava indo para a escola sozinha. Ela tinha pedido ao pai. Ela já sabia aonde era, não era muito longe e era praticamente só andar pra frente.
Foi escutando uma música nacional, para ver se lembrava do Brasil.
“Sem problema
Ser figurante da sua história
E, olha, nem força sua memória
Nem nome eu preciso ter”...
(Clarice Falcão – Fred Astaire)

Talvez, mas só talvez, eu tenha alguma coisa que me faça identificar com isso. Mas só... Talvez. Não que seja ¯\_()_/¯. – Ela pensa e faz um gesto com os braços. E ri.

Ao chegar, ela entra e tira os fones, só que sem abaixar a cabeça, mas inda com muita vontade de chorar. Aquilo demoraria a passar. E muito.

Ao sentir ela entrar, Liam sente uma raiva... O que ela veio fazer nessa escola? O que ela veio fazer nesse país? Merda.

A garota se direciona para o seu lugar, e como tinha usado maquiagem para esconder o olho inchado e os resquícios de olheiras (primeira noite que ela consegue dormir sem acordar pra chorar). Todos olharam esquisito, como se fosse um: “Garota, você é anormal? Cadê suas olheiras? Cadê seus olhos inchados? Tá doida? Coloca isso já!”. Ela apenas ignorou. Talvez essa preparação toda seja pra agradar alguém.

Ela olhou pela sala. Abbie sorria para Liam, e ele ignorou, colocando os
fones e abaixando a cabeça. Ela morde sensualmente o lábio inferior – Plágio de SeuNome, porque, né? – e passa a mão sobre os seios.
– Quê que é isso? – Zoe e Matt falam juntos, rindo da cena.
– É que minha noite foi especial hoje.
– Cala a boca, virgem. – Zoe sai rindo, e deixando cair o anel de caveira.
SeuNome corre para pegar, e leva um chute na cabeça. Abbie?
– Abbie?! Você me machucou.
– Ai amiga! Desculpa! Foi sem querer.

Liam fitou a garota com raiva.

Amiga? Sei. – SeuNome pensa e volta para o seu lugar depois de entregar o anel para Zoe.
Ela pensou na mãe, e sentiu um aperto de novo, querendo chorar.
Intervalo do ensino médio – 10:07 da manhã.
Ao terminar de pegar as coisas no refeitório, ela se direcionou para a mesa de Matt. Abbie parecia tão radiante, como se tivesse...
– Abbie, sei que nunca falei com você, mas deixa eu te perguntar uma coisa? – SeuNome pergunta, Abbie assente – Você está de namorado novo? Só pode, porque estar assim, só pode ser isso. – Ela presta atenção para entender o inglês americano.
– Concordo – Diz Amber, após entender o dito e cravando os dentes no seu sanduíche.
Amber era quieta. Sempre lendo com os fones. Ela já estava no segundo livro em três dias que SeuNome estava naquela escola. Ela usava óculos, mas era um óculos estiloso. Cabelos castanhos. Meio lisos com as pontas onduladas.
– Amber... – SeuNome chama a atenção da garota – Como faz para manter o cabelo assim?
– É progressiva. Natural né? Te passo o telefone e endereço do cabelereiro. -sorri.
Ela parecia a mais simpática de todas. Continuou a focar no livro, mordendo seu sanduíche.  
SeuNome fitou a mesa de Liam. Ele estava como sempre. Então fitou a mesa das líderes de torcida. Tinha um menino sarado e lindo.
Na outra, tinha uma garota loira, com um capuz, de cabeça baixa. Ao lado dela, uma gótica. E ao lado da gótica um menino com um celular.
Parece que essa de cabeça baixa iria entende-la. Decidiu ir se apresentar.
– Meu nome é SeuNome.
A menina pareceu ficar trêmula, olhou para mim e se assustou.
– Meus pêsames. – E saiu correndo.
Mas o que era aquilo?
SeuNome volta para a sua mesa, querendo entender porque a garota tinha dito isso.

Payne percebeu que ela parou de olhá-lo, e focou nela. Ela não estava com olheiras. Ela devia então ter uma noite de sono bela. E os olhos não inchados? Deve ter sido o namorado dela que a fez feliz.
– Sorte para os dois – Diz Liam, balançando a cabeça negativamente.

Ao voltar para a sala, ela fita Liam de novo, e ele não estava olhando pra ela. SeuNome pensa, com raiva:
Mas então aquilo significava que toda a preparação que eu tive não adiantou? Passar maquiagem na cara e se controlar para não chorar para não ficar feio? Não sei se ele sabia, mas num tempo como esse, nessa fase, nessa perda estava inevitável chorar. E além do mais, pular, se esforçar para entrar numa calça antiga? Por falar nisso, acho que foi porque eu engordei três quilos. Tenho que lutar para perder logo. Será que é meu cabelo que está desidratado? Ou será que eu pareço idiota ou problemática por ficar chorando toda hora? O que será que eu tenho? Será que ele nunca nem me notou? Será que usar essa blusa nova estragou tudo? O que será que eu tenho? Oh, Deus! Me diga o que eu tenho. Ou melhor, na verdade, me diga o que esse garoto tem! Na verdade, quem parece anormal é ele! Ele é que é o idiota. Só por causa de uma maquiagem, uma roupa, e três míseros quilinhos a mais ele teve a cara de pau de me esnobar? Ele é que é o errado da história! Hm! Ai... será que é eu mesmo? Será que ele me acha doida porque fiquei fitando ele hoje o dia inteiro? O que acontece, gente?

Mal ela sabia, que não era por nada disso. No dia em que um homem reparar na sua maquiagem, nos seus poucos quilos a mais, sinto muito lhe informar. Mas ele não é homem. E não, não fique perguntando se tal penteado ficou bonito, ele vaie star ocupado olhando seu decote!


Oie minhas divonicas! Então, tá aí. Dessa vez com 2.056 palavras e no word (com o tamanho da letra maior) cinco páginas. Tudo porque meu coração explodiu porque comentaram. Muito obrigada Nat! Vocês curtem Clarice Falcão? Sinceramente eu odeio músicas nacionais, mas as delas são tão fofas... Descobri tem pouco tempo, mas já repetindo pela 2121212712736736 vez. Haha.
Continuo com um comentário hehe! ( Vai pessoalllllll, preciso ver o que vocês acham, bahhh!)

3 comentários:

  1. adorei esse cap, ficou mt bom... eu n conheço mts músicas dela, mas essa q vc colocou nesse cap eu já havia escultado e gostei :D..
    xxNatália

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    1. PS: O próximo não vai ser agora, porque ainda tenho que escrever, divonica, mas logo logo trago.

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Os comentários ajudam muito no desempenho da autora! :P