Capítulo 7 - The love won

13 de jul. de 2013 | | |


“… Prefiro dormir, que é modo interino de morrer."
Machado de Assis.
SEUNOME P.O. V’s:
Acordo em vontade de voltar a dormir, com olhos inchados e olheiras gritantes. Minha aparência não estava de bem comigo. Também, em meio á tantos problemas inevitáveis, não consigo lutar contra as lágrimas que insistem em continuar sobre meu rosto. Que ultimamente pareciam ser um enfeite do mesmo.
Seco as lágrimas desejando coragem para levantar-me daquela cama e ir para a escola. Mas o coração está apertado.

Ouço a porta ser aberta. Meu pai. Mais magro do que nunca, com olheiras e olhos inchados, estado parecido com o meu.

Ambos nos sentíamos mal.
Era só mais um dia de recordação e pura angústia, mais um de tantos que já se passaram.
Acho que quanto mais eu lembro mais me entristece. Meu coração está cheio de dor e amargura, algo que eu não desejaria nem para a minha maior inimiga. Aliás, desejo sim.

Meu pai só me fita, e então sai, ainda com aquela foto que ele insistia de preservar e carregar consigo como se fosse uma das melhores coisas do mundo.

O que eu mais desejo é vingar-me do assassino que cometeu tudo isso. Que acabou com a minha vida. Mas eu não posso, não o reconheço. Não sei sua identidade.

Levanto-me da cama e me direciono ao banheiro, tomando um banho quente, que me conforta, mas por dentro ainda me sinto terrivelmente tristonha.

Era perto do apocalipse do mundo para mim. Queria eu poder retornar àquela cama e dormir, porque quando durmo, não tenho nenhum sentimento, e é isso que eu mais desejo no momento.

Porque as pessoas são tão cruéis a ponto disso? Destruir com a minha vida sem um motivo concreto. Apenas por destruir.

Visto a primeira roupa que cai do meu guarda-roupa, pego meus fones e um livro qualquer, mesmo sabendo que só vou usá-lo para olhar para baixo em minha sala de aula, e chorar. Chorar. E chorar ainda mais.

Sinto um frio na espinha quando me lembro de que terei que encontrar com Payne. Aquele garoto mexia ainda mais com as minhas emoções. Liam me olha como se eu fosse um tipo de coisa que ele mantém-se longe. E desprezo é o que não falta. Desprezo é o que as pessoas não param de fazer comigo. Se bem que com essa nova escola, posso dizer que as coisas estão estáveis e controláveis.

Direciono-me á sala, vendo que terei que ir sozinha. Ainda não posso dirigir, sei que tenho dezesseis anos mas falta a carta.

Coloco os fones de ouvido, e saíra pela porta, deixando meus passos acompanharem o leve, suave e triste som da música.

Entro pela longa porta da escola, e me deparo com muita gente, corro para o meu armário, tentando fugir de Matt ou Zoe, que eu já avistei na entrada.
– E aí, pensei que a única que gostasse de ler aqui fosse eu – Droga! Amber estava junto.
– Eu... Não gosto de ler?
– Então o que é esse livro na sua mão? – Zoe diz.
Eu podia ouvir Evanescence mudando pra Kiss daqui. Ainda creio que Zoe vá ficar surda algum dia.
Fito os seus olhos vermelhos para tentar dizer algo, e me assusto. Ela havia comprado lentes de gato. Estava mais horripilante do que nunca!
– Zoe... Creio que saibas que minha mãe morreu, certo?
– Ih, foi mal...- Zoe me olha triste, com resquícios de doritos nos lábios pretos e chamativos.
– Oi... – Andrew entra no time de pessoas falando comigo.

Caço Abbie. Abbigail Wilke Waxemberg não fazia mais parte do grupo mais misturado e rejeitado do colégio.
Caio também não está lá. Havia me esquecido que ele conseguiu uma vaga no grupo de Alicia Connor, a garota mais sortuda, rica e popular de todo o colégio.

Mas ao contrário do que vemos em filmes, Alicia era uma pessoa legal. Mas pelo que eu aprendi nessas semanas de novata, foi que ninguém do meu “grupo” gosta dela, pois ela faz é mesquinha. E falsa. Porque quando uma pessoa tem muitos amigos, ela é falsa. Mas ela era amigável. Digamos assim.

Ouço o sinal soar repentinamente, me despertando dos meus devaneios. Corro para a sala de aula, colocando os fones e esperando não ser flagrada pelo diretor Romanini.

Ao entrar, percebi que o professor Marcus estava atrasado. Corri para o meu lugar, e ao ser atraída pelo olhar de alguém, meus globos oculares fitaram Payne. Sinto um frio na barriga, pois eu sabia que ele daria alguma brecha para que eu caísse e depois me humilhar ou fazer eu passar alguma vergonha diante da Boarding inteira.

Engulo seco e coloco a touca para disfarçar os fones e pego o livro, o fito e finjo ler, enquanto minhas lágrimas derramam tão disparadamente que molham as páginas do livro velho.


O professor entra, parecendo estar com as roupas amarrotadas. Seco as lágrimas e me preparo para mais uma aula chata. 
NÃO ME  MATEM! Eu estava ocupada colocando meus capítulos em dia e lendo. Quem não sabe, eu amo ler. E acabou de chegar Lua Azul aqui em casa, estou amando. DAMEN POR FAVOR VOLTE A AMAR A EVER <3 parei. É sério, só estou no segundo volume da série, mas é perfeito. Eu até mencionei nos capítulos de Freedom of love. E também estava organizando minha coleção de livros.
Continuo com 1 comentário.

2 comentários:

  1. A cada dia que passa eu me torno ainda mais sua fã vc escreve muito bem... continua ai por favor..."Lola"

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    1. AI QUE LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA <333

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Os comentários ajudam muito no desempenho da autora! :P