Capítulo 19 - The love won

30 de jul. de 2013 | | |
       “Assim que se olharam, amaram-se; assim que se amaram, suspiraram; assim que suspiraram, perguntaram-se um ao outro o motivo; assim que descobriram o motivo, procuraram o remédio.”
Shakespeare

        Era verdade, Liam não iria mais fugir. E assim fez. No dia seguinte, ele não desgrudou nada de SeuNome.
        O que fez os amigos serem esquecidos – literalmente.
– Bom dia – Liam sorri e pega na mão de SeuNome antes que ela entre na escola.
Antes de SeuNome responder, ela foi tomada pela maravilhosa sensação do toque de Liam, a fazendo renascer, o mundo ficar silencioso e só para os dois.
– Bom dia – Ela se recupera. – O que está fazendo aqui,  segurando minha mão?
– Eu não te prometi? Não vou mais fugir.
– SEUNOMEEEEEEEEEEEEE, E OS AMIGOS? – Zoe grita, logo após tendo a boca tampada por Matt.
– Zoe... – Matt diz – Se ela quer ele, ela vai ficar com ele, nós não existimos mais. Não vê? Não vê que ela foi idiota de ainda ficar dando em cima de um cara que a difamou pra escola? Para a escola inteirinha? Presta atenção antes de falar qualquer coisa...

       SeuNome e Liam então entram na escola, preparados para ouvir criticas de diversas pessoas. Eles não ouviram criticas, mas ficaram recebendo olhares estranhos, e cochichos de todos.
***
SeuNome chega em casa radiante, o pai até estranha, mas ela ignora e sobe as escadas. E ao chegar, encontra Liam lá.
– Como entrou?
– Pela janela. – ele vai em direção a garota.
– O que aconteceu com você?
– Nada, nada... Shhhh – ele a puxa pela cintura e a envolve em um beijo.
Um beijo caloroso e energético, longo e delicioso.
Durante os intervalos, eles sentiam como se precisassem de mais, as respirações ofegantes e ávidos para continuar.
Liam sente um impulso, e pressiona o corpo contra o dela, percorrendo-o com as mãos, fazendo aquela energia aumentar.
– Melhor pararmos por aqui – ele se afasta rápido antes que sinta mais algum impulso.
SeuNome ri.
– Como você causa isso em mim hein?
– Eu não sei, mas é melhor a gente aproveitar antes que tudo isso evapore.
– O que? – SeuNome cerra os olhos.
– Eu não devia falar assim, mas eu sou um assassino, se você quiser continuar comigo, quero que saiba disso. Desculpa pelo momento aleatório...

     Aquilo foi um choque, ele só poderia estar brincando.
– Assassino, de quem? – SeuNome se afasta.
Liam mede as palavras, e então desiste de contar.
– É brincadeira, só pra te assustar. Boba! – ele se aproxima.
– Sério, que susto! Idiota.
Ele a envolve em mais um beijo, dessa vez um beijo calmo.
Os dois sorriam durante o mesmo.
***
      No dia seguinte, a primeira aula era de ciências,  SeuNome teria de entrar na mesma aula de Matt, então passou na diretoria e trocou os horários para a de culinária, aonde iria ficar junto de Liam. Sorte dela de que em Londres funcionava diferente, era como se quem trocasse de sala fossem os alunos...
                                                                                                        
     Pelo menos seu pai iria ficar feliz. Entrou em uma turma, de costume diferente, porque sempre que trocam de sala, são junto com alunos quase todos diferentes... Resumindo: de acordo com a aula que escolhe.
Entrara e foi em direção á um gigante balcão e pegou um dos aventais. Pegou os materiais necessários, e Liam imediatamente correu para o seu balcão, sorrindo para ela.
– Achei que você tivesse escolhido ciências...
– Eu mudei. Inclusive, era uma das únicas que a gente tinha de diferente...
– Era proposital desde que entrei.
– Como assim?
– Nada, não... Olha, a professora pediu para a gente quebrar três ovos.
SeuNome ri fraco.

  No meio da aula, enquanto eles aguardavam algo no forno, e a professora fazia explicações, Liam segurava a mão de SeuNome e sussurrava coisas em seu ouvido.
– Liam, sério, mudando de assunto... Sua massa ficou horrível!
– Eu... não sei cozinhar. Era melhor do que ficar aprendendo sobre ossos... E também sobre a vida de Shakespeare na literatura. Quem é que tem paciência pra ler um livro daquele tamanho?
– Ainda mais em inglês. Como eu sou brasileira, ainda não me acostumei muito com a literatura... Eu acho que não conseguiria ler e fazer uma prova nem em português...
– Vamos matar aula? A Stace foi na diretoria, aquela professora é tão ruim de cabeça que nem iria sentir falta de nós... Vamos? Não tem ninguém em casa... Minha mãe não vai nem perceber. E minhas irmãs também não.

  SeuNome assente e então eles tiram os aventais, e correm em direção ao estacionamento do colégio. Eles entraram no carro de Liam.
– Não quero ir para casa quando se pode badalar... – Liam dá a partida, começando a dirigir.
– Ainda não somos maiores de idade.
– Alguém diria que eu tenho só dezesseis anos? A vida é feita pra quebrar as regras, relaxa...
– Não quero... Vamos arranjar outra coisa para fazer.
– Tudo bem, então a gente pode... Sei lá, assistir um filme?
– Pode ser.
Liam sorri.
   Em menos de uma hora os dois chegam na casa de Liam, e no quarto do garoto colocam um filme qualquer.

  Liam abraça SeuNome enquanto assistem, e a energia dos dois levou em um impulso, eles começaram a se beijar.

  A energia era tão boa, as sensações, aquela coisa toda que SeuNome já estava se acostumando, foi aumentando cada vez mais, Liam a deitou na cama. Começou a beijá-la feroz, e SeuNome acompanhava.
– Não... – Liam diz. Tecnicamente sua última palavra. SeuNome abre os olhos e vê que ele evaporou. Sumiu, como se nunca tivesse existido.

  SeuNome desce as escadas desesperada, procurando o menino. Ele não estava. Ela já estava prestes a chorar, quando sente o corpo ficar piscando, como se as fontes de energias estivessem indo embora e ela fosse morrer. Então é um apagão só.

– Por favor, diga-me que vai acordar.
– Calma senhor, acho melhor expulsá-lo daqui, ela precisa repousar. Ela ainda não acordou, não vê?

Sente as energias retornarem e a respiração ofegante.
– Então... Não é só Liam que me causa isso?
Olhou em volta, e assustada decidiu sair da casa antes que pudesse acontecer algo.

  Ao chegar na casa, subiu para o quarto, com a sorte de que seu pai ainda não houvera chegado, pega o celular e disca desesperadamente o telefone de Liam. Dá ocupado.

 De repente, ouve o barulho da janela. Não era Liam, mas havia um bilhete no chão, abaixo da mesma. SeuNome corre para pegar.

“Estou bem... Era provável que isso ia acontecer, mas ainda não desisto de acreditar que seja real – Liam.”


  Que merda é essa de não ser real? – SeuNome pensa.
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6 comentários:

  1. Ai. Meu. Deus. Continua, por favoooooooor!!!!!!! Parebens pelo note! ;)

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    1. Continuo em breve SUA DIVA! Obrigada, espero que dessa vez resolva T-T

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  2. adorei... continua, esta cheio de mistério e eu sou curiosa rsrrs...
    xxNatália

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    1. MUAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAH ~risada maléfica~
      ELLA MÁ.
      VAI TER QUE ESPERAR.
      Linda *________*

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  3. Rsrsrsrs Parabéns Pelo Not.
    Ta Muito Bom os Capitulos Cheios De Misterio Que Me Deixam Esterica Só Pra Descubrir Todo Esse Segredo,Continua Ta Muito Bom.

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Os comentários ajudam muito no desempenho da autora! :P