Capítulo 12 - The love won

“Por favor
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d’água”.

Chico Buarque

– Eu não te peço que fique longe de mim, só peço que... pare de fugir...

Liam ri, saindo de perto da garota.

– Se você soubesse minhas razões...

E saiu, como se fosse uma simples atuação o que se passara ali.

A garota engole seco, sentando-se em seu lugar. E ao perceber a reação tristonha da menina, Liam levanta-se e pega em sua mão, fazendo-os sentir aquela energia de novo. Por pouco tempo.

– Está vendo o que sente? – Liam faz força para agir com normalidade á tanto conforto – Agora, sinta isso. – ele pressiona a mão da garota.

SeuNome sente calafrios, o corpo tremer, aquela sensação boa indo embora, a vista escurecendo, o corpo fora de controle, flashes pela mente. Dor, muita dor, o mundo virou trevas maldosas e ascendentes, suor era o que ela tinha. Imagens vinham em sua cabeça, mortes... Sua corrente sanguínea parou de funcionar e foi substituída por uma corrente de trevas, a fazendo sentir a pior sensação do mundo, vultos á sua volta a relatavam sobre a destruição Sendo crápulas, ríspidos e repugnantes. A garota tinha um controle  de si mesmo mais débil do que nunca. Sua cabeça dói.

– Esse é o grande momento – Liam sussurra.

SeuNome ouve a voz de Liam misturada em meio daqueles filmes, trevas e vultos...

E então suas veias se apertam, seu corpo se contorce, e ela sente uma dor tão horrível que grita. Sente os ossos serem partidos, e flutua. Sua mão continua presa na de Liam. A música de destruição de seu sonho começa a tocar em meio daquelas dores...

– A máscara caiu! Não sente? Nós pedimos para você manter distância – as

mesmas mulheres de seu sonho reaparecem – VOCÊ VAI MORRER!

SeuNome agora sente o corpo dobrar, a mente revirar, era imprescindível sentir algo mais grave. Era a destruição.

E então Liam solta sua mão, procrastinando o previsível. Ela grita, e se depara com a sala inteira a fitando. Liam em seu lugar. Ela sente a respiração ofegante, e um alívio pela dor passar. Ela então começa a chorar, passar a mão no rosto. E então seus globos oculares vão parar em seu caderno. Réguas, lápis, canetas, tudo quebrado. Estojo rasgado, caderno queimado, e na única página disponível, um desenho. Um desenho de sua abominação. Era impossível ser pior.

***

– Porque fizeras isto? – Romanini esfrega na cara da garota o desenho – Por acaso você tem alguma... Relação com Liam Payne? – Romanini sente calafrios – Liam James... Payne?!

Nesse momento ela poderia dizer que a sensação fora provocada pelo mesmo. Mas mantém-se atônita e somente soa um não quase inaudível.

– Então, se a senhora não tem, você deve estar passando por algum distúrbio psicológico. Quer que eu consulte o psicólogo da escola?

– NÃO.

– Eu vou ser obrigado a te colocar na detenção.

– Não, por favor não. Eu só...

– Não existe outra explicação! Cadernos queimados, canetas, réguas contorcidas... E esse desenho? Creio que seja pela morte da sua mãe. Sua mãe morreu, e você tem que entender isso. – ele disse tão tranquilo que SeuNome sente uma corrente de raiva pulsar sobre seu corpo.

– Escuta aqui diretor Romanini... – SeuNome se levanta – Pare de ser idiota a ponto de se pronunciar assim, tá bom? Eu sei que minha mãe morreu, mas isso ainda dói pra mim e... Eu vou embora. – SeuNome sai da sala correndo. Indo para sua sala.

Ao chegar, ela corre para a carteira de Liam, secando as lágrimas.

– Você sabe que você fez isso. – ela sussurra – Qual é o seu problema? Você parece ser anormal.

– Você não sabe de onde eu vim, SeuSobrenome.

– De onde um garoto de dezesseis anos pode vir? Da maternidade? – ri

– Eu posso ser um assassino. Inclusive, um assassino que você odiaria.

– Isso deve ser magia negra. – SeuNome para de rir.

– Magia negra? – ri – Talvez você devesse acreditar mais em filmes de terror – o sinal soa e Liam caminha para o pátio, deixando-a ali.

***

– MENTIRA – Amber fecha o livro, marcando-o, hoje, Terra das sombras. Depois de semana passada aparecer com Para Sempre e em seguida Lua Azul. – Até me palpita o coração e brota uma lágrima! Você é uma ótima escritora.

Todos se entreolham, Zoe passa a língua sobre os lábios pretos com pedaços amarelados. Não só por causa do ‘escritora’, mas por causa da parte poética do ‘Até me palpita o coração e brota uma lágrima’.

– Ai gente, me desculpa. Foi mal! Mais, tem certeza que isso é verdade?

– É sério! – SeuNome afirma.

Zoe desliga o Ipod.

– CARA, isso é melhor do que meus filmes de terror. Acredite, eu coleciono. Isso e DVD’s de rock. Ao total de ambos tenho 1.500! Vai me dizer que eles chuparam seu sangue e te condenaram a um apocalipse zumbi sinistro,

– Se eu fosse um Anakin ou Luck Skywalker... – Andrew interfere – Eu...

– Ah pelo amor de Deus – Matt coloca o sanduíche na mesa – Trevas, zumbis, vampiros e Star Wars? Vocês estão doidos!

– É, hoje somos doidos, – Zoe retoca o batom preto após limpar a boca – mas amanhã quando você conseguir produzir o jornal da escola, e comprar uma gravadora excelente, você é que vai ser o doido. Quem é que em sã consciência iria querer ser jornalista?

– E quem em sã consciência iria querer ser um zumbi do The Walking Dead? – Matt imita o mesmo tom de voz de Zoe.

– PESSOAL... – Amber grita – Olhem isto! – aponta.

Todos fitam para onde ela apontou, e encontram Caio de amasso com Alicia. Alicia Connor.

– Ai meu Deus! – Matt observa de boca aberta – Ver essa atividade com tanto fogo dos dois é melhor que meus vídeos por... – tampa a boca.

Todos se viram para Matt.

– Ai que ótimo, além de querer ser jornalista é solitário e... Melhor nem falar – Zoe diz.

– Mas espera – Amber aponta de novo – Aqueles são... Liam e Amber fazendo o mesmo?

ME DESCULPEM POR NÃO POSTAR ANTES. É sério, eu tô muito mal, tanto psicologicamente quanto em relação ao meu notebook. Meu notebook tá com problema, e minha mãe não tá nem ligando, e esse aqui é do meu irmão, e eu tenho que usar de madrugada e escondido se não de dia ela briga. 300 reais? Se minha mãe me desse ela estaria com problemas sérios. E vão por mim, meu psicológico, sobre mim mesmo, minhas questões pessoais estão graves. Espero que me entendam.